Passeio virtual pela exposição "Revolução de 1924" no Memorial de Catanduvas 11/11/2013 - 10:10

Revolução 1924

Confira a imagens do Memorial de Catanduvas com a exposição "Revolução de 1924", de curadoria de Renato Carneiro Jr., Aimoré ìndio do Brasil Arantes e Suely Deschemayer.

O Espaço

Inaugurado no dia 25 de julho de 2013, o Memorial de Catanduvas  tem como finalidade resgatar, proteger e divulgar a história da “Revolução de 1924” em solo paranaense.

No ano de 2009, por iniciativa do Governo do Paraná, juntamente com representantes da sociedade de Catanduvas e uma comissão interinstitucional, deu-se início ao processo de criação de um museu com a finalidade de resgatar, proteger e divulgar a história da “Revolução de 1924” em solo paranaense.

Em 2011 o projeto foi retomado e então começou a ser produzida a exposição que deverá ficar de forma permanente naquele espaço e que se chama "Revolução de 1924". Foi constituído um grupo curatorial, formado por representantes da Secretaria de Estado da Cultura, além da produtora executiva Lucy Amelia Salles, que desenvolveu a produção e montagem da exposição.

No museu será possível ver objetos, imagens e outros suportes de memória dentro de uma linha do tempo que começa a se delinear a partir da República Velha até a redemocratização do país, com a promulgação da Carta Magna, a Constituição Cidadã de 1988.

Após a conclusão do projeto, o Memorial será entregue oficialmente pelo Estado para a Prefeitura de Catanduvas, que passará a administrá-lo e a desenvolver atividades culturais e educacionais junto à população local, inserindo o Memorial em um projeto mais amplo de Turismo Rural, que vem sendo desenvolvido no Município.

Revolução de 1924

A Revolução de 1924 tinha como principal objetivo retirar Arthur Bernardes da Presidência da República. Os revolucionários tomaram a capital, São Paulo, e instalaram um governo provisório. Após combaterem tropas leais ao governo federal em território paulista, os revolucionários atravessaram a fronteira e em agosto de 1924 entraram em território paranaense pelo porto de Guaíra. Deste momento em diante o Paraná foi palco de intensos embates militares.

Após conquistarem localidades da vasta região do extremo Oeste do Paraná, partiram rumo ao Leste, na expectativa de conquistar Guarapuava e Ponta Grossa. Com esse intuito chegaram a Catanduvas, onde existia um posto telegráfico, importante e estratégico meio de comunicação.

Em Catanduvas aguardariam a chegada dos revolucionários riograndenses e, assim, dariam novos rumos ao movimento. Para isso, os paulistas prepararam-se para o combate inevitável com as tropas legalistas que possuíam maior número de soldados e armamento. Cavaram trincheiras e nelas permaneceram por longo tempo. Somando a falta de equipamento, alimentação adequada e o esgotamento físico, os revolucionários sucumbiram em 25 de março de 1925.


Imagens da exposição 

Serviço
Memorial de Catanduvas
Rua Presidente Kennedy, 513. Catanduvas-PR.

Fonte: SEEC