Paulo Vivacqua fala sobre arte sonora neste sábado 12/12/2019 - 10:30

Neste sábado, dia 14 de dezembro, às 10h30, o artista capixaba Paulo Vivacqua fala sobre a instalação “(re)inventarium”, que produziu especialmente para a mostra “Ephemera/Perpétua”, e também sobre sua trajetória e os cruzamentos entre artes visuais e sonoras em esculturas, arquitetura, instalação e intervenções públicas. Vivacqua estará em Curitiba por ocasião da abertura da exposição, que ocorre na quinta-feira (12/12) às 19h, no Museu Paranaense (MUPA). Para participar da palestra é preciso se inscrever gratuitamente no site.

A instalação é um contraponto entre a poética de Vivacqua e o acervo do museu, com seu inventário material e imaterial. A proposta do artista é provocar uma assimilação mútua entre os recursos formais que utiliza – sons, alto falantes, fios, espelhos, vidros e luz – com os objetos, documentos, livros e gravações do Museu Paranaense, de forma que espaço e tempo se misturem.

Ao centro de uma das salas expositivas está “(re)inventarium”. Espelhos, alto falantes e camadas de vidros são superpostos entre livros, sons, objetos e luz, tudo suportado por bases de madeira. Como obra aberta e polifônica, a instalação é um convite ao visitante a criar um laço entre tempo subjetivo e histórico, onde cada um faz sua leitura do trabalho.

O ARTISTA - Paulo Vivacqua nasceu em Vitória (ES) em 1971 e atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ). Com formação em música, elabora seu trabalho a partir de um cruzamento de linguagens sonora, visual e textual. Busca um território híbrido entre a materialidade e a sonoridade em instalações que se relacionam intrinsecamente com a arquitetura e os contextos dos ambientes em que são montadas. Componentes e dispositivos sonoros, entre objetos e materiais diversos, são usados plasticamente em um jogo de forma e função que ativam narrativas imaginárias no espaço e paisagens sonoras temporárias. 

Alguns de seus trabalhos exploram diferentes contextos em lugares públicos como num parque ao ar livre [Sound Field, The Field Sculpture Park, Hudson, NY 2002], rádios locais [Radio Polyphony, NYC, 2003], agência de banco [Escape, Zagreb Bank, 22º Music Biennale Zagreb, Croatia 2003], observatório astronômico [Observatório Auditivo, 8ª Bienal do Mercosul, POA] ou o interior de um elevador [The Legend of the Lake. Art in General, NYC].

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