Nova identidade reforça vocação científica, ambientalista e artística do Museu Paranaense

Apresentação da nova marca será oficializada em novembro com a abertura da exposição “Ephemera/Perpétua”, composta por cerca de 200 peças do acervo

O Museu Paranaense completou em setembro 143 anos de história, sendo o terceiro museu público mais antigo em funcionamento no Brasil. São 143 anos de intensa pesquisa científica, com ênfase nas áreas de história, arqueologia, antropologia, arte, geologia, zoologia e botânica. Junto com o aniversário, uma surpresa: a nova identidade que reposiciona a instituição, aproxima o museu ao público contemporâneo e olha para o acervo de forma consoante às temáticas atuais.

A proposta é dar mais visibilidade aos protagonistas da história da instituição, os intérpretes que atuaram na busca pela inovação, reforçaram a vocação ambientalista e marcaram o posicionamento do museu no mundo, sempre em equilíbrio com a memória e caráter locais. A vida dos nativos, estrangeiros, pesquisadores, viajantes, artistas, cientistas e estudiosos continuará a ser contada pelo Museu Paranaense de forma mais profunda e detalhada. Ganha ainda mais evidência também o acervo, que já soma mais de 800 mil itens.
 

Concha de um bivalve marinho Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758), uma espécie de molusco também conhecido como vieira, originário de Matinhos, litoral do Paraná. Coleção Lange de Morretes. Acervo Museu Paranaense.

Concha de um bivalve marinho Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758), originário de Matinhos, litoral do Paraná.Coleção Lange de Morretes. Acervo Museu Paranaense. Foto Ingrid Schmaedecke.

 


MUPA
A nova logomarca forma o acrônimo MUPA, resultado da união das letras iniciais do nome do museu. A sigla é como um apelido, uma maneira de aproximar o público da instituição. O desenho parte do conceito-chave da variabilidade de acervos, pesquisas e atividades que o Museu Paranaense sempre promoveu. “Hoje somos um museu de história, arte, antropologia, arqueologia e todas as disciplinas relacionadas. Nossas exposições, pesquisas, atividades e até mesmo nossa arquitetura refletem essa diversidade”, comenta a diretora Gabriela Bettega.

Sinal dos tempos
Para apresentar a nova identidade, foi criada a campanha “Sinal dos tempos”, que será veiculada nas redes sociais da instituição acompanhada da hashtag #sinaldostempos. São fotos e vídeos que tentam sintetizar e traduzir a proposta por meio de elementos que representam características do museu: a rocha, o livro, o vidro e o ser humano. “Esses elementos são trazidos como forma de representação de acervos, campos de estudo e os próprios pesquisadores. Os reflexos produzidos no vidro e superfícies espelhadas são metáforas da interdisciplinaridade, expressam a convergência de múltiplos olhares; os livros são ferramentas do mundo acadêmico, apresentam-se no imaginário da campanha como alegoria do pensamento histórico. A junção desses elementos traz a conotação do abrigo e preservação, inerentes ao próprio significado de museu”, explica a diretora, que completa “e o cenário da campanha representa o território natural onde o imaginário se abre para paisagens e temperaturas emotivas entre a cultura humana e a natureza, o momento presente e o perpétuo.”

Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.

Imagem da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense. Foto Mariana Alves.

 

Ephemera/Perpétua
No dia 12 de dezembro será inaugurada a exposição de longa duração “Ephemera/Perpétua”, que ocupará três salas do andar superior do edifício histórico. Amplamente multidisciplinar, a exposição apresenta quase 200 peças do acervo do Museu Paranaense, um dos mais importantes da América Latina. Também serão incluídos objetos das coleções do Herbário Municipal de Curitiba, do Departamento de Zoologia da UFPR e do Museu Oscar Niemeyer.

Ao mesmo tempo em que a mostra revela o museu sob novos olhares e interpretações, também permite que o brilhantismo de pesquisadores como Frederico Lange de Morretes, Günther Tessmann, Jesus Moure, Per Karl Dusén, Reinhard Maack, Vladimir Kozák e Wanda Hanke se destaque na mesma sintonia contemporânea da arte de Paulo Vivacqua, artista convidado que prepara uma obra especial e exclusiva para a exposição.

 

Exemplares de abelha da coleção de insetos do acervo do Departamento de Zoologia da UFPR, que farão parte da mostra "Ephemera/Perpétua".

 

 

Seleção de propostas
O Museu Paranaense promoverá um edital para selecionar propostas para ocupação da Galeria (espaço 9), área expositiva localizada no Térreo. Serão selecionadas quatro propostas expositivas a partir do tema da campanha “Sinal dos tempos”. Essas exposições serão de curta duração, permanecendo em cartaz por três meses cada. O museu contribuirá com os recursos para a expografia e material gráfico. A previsão é que o edital seja lançado em 2020.

Museu Paranaense
Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba/PR
Visitação de terça a sexta-feira, das 9h às 17h30. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 16h.
www.museuparanaense.pr.gov.br | (41) 3304-3300
Entrada gratuita

 

GALERIA DE IMAGENS

  • Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Exemplares de abelha da coleção de insetos do acervo do Departamento de Zoologia da UFPR, que farão parte da mostra "Ephemera/Perpétua".
    Slide para projeção em epidiascópio, séc. XX. Positivo em vidro. Acervo Museu Paranaense.
    Concha de um bivalve marinho Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758), uma espécie de molusco também conhecido como vieira, originário de Matinhos, litoral do Paraná. Coleção Lange de Morretes. Acervo Museu Paranaense.
    Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Foto: Mariana Alves
    Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Foto: Mariana Alves
    Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Foto: Mariana Alves
    Foto da campanha "Sinal dos Tempos" criada para apresentar a nova identidade do Museu Paranaense.
    Foto: Mariana Alves
    Exemplares de abelha da coleção de insetos do acervo do Departamento de Zoologia da UFPR, que farão parte da mostra "Ephemera/Perpétua".
    Exemplares de abelha da coleção de insetos do acervo do Departamento de Zoologia da UFPR, que farão parte da mostra "Ephemera/Perpétua".
    Foto: Ingrid Schmaedecke
    Exemplares de abelha da coleção de insetos do acervo do Departamento de Zoologia da UFPR, que farão parte da mostra "Ephemera/Perpétua".
    Foto: Ingrid Schmaedecke
    Slide para projeção em epidiascópio, séc. XX. Positivo em vidro. Acervo Museu Paranaense.
    Slide para projeção em epidiascópio, séc. XX. Positivo em vidro. Acervo Museu Paranaense.
    Foto: Ingrid Schmaedecke
    Slide para projeção em epidiascópio, séc. XX. Positivo em vidro. Acervo Museu Paranaense.
    Foto: Ingrid Schmaedecke
    Concha de um bivalve marinho Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758), uma espécie de molusco também conhecido como vieira, originário de Matinhos, litoral do Paraná. Coleção Lange de Morretes. Acervo Museu Paranaense.
    Concha de um bivalve marinho Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758), uma espécie de molusco também conhecido como vieira, originário de Matinhos, litoral do Paraná. Coleção Lange de Morretes. Acervo Museu Paranaense.
    Foto: Ingrid Schmaedecke
    Concha de um bivalve marinho Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758), uma espécie de molusco também conhecido como vieira, originário de Matinhos, litoral do Paraná. Coleção Lange de Morretes. Acervo Museu Paranaense.
    Foto: Ingrid Schmaedecke