Departamento de Arqueologia
Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Museu Paranaense
Na exposição do Museu Paranaense podem ser observados vestígios relacionados a diferentes ocupações humanas, a partir de 15.000 anos atrás, no atual território paranaense. Na visita faz-se uma grande viagem no tempo e no espaço por cerca de mil peças arqueológicas dispersas em vitrines, dioramas e contextualizadas com painéis e maquetes.
São peças provenientes de diversas regiões do Paraná, que procuram iluminar um passado muitas vezes distante do nosso cotidiano hoje em dia. Trata-se de exposição que resulta de pesquisas contínuas, , na qual o visitante pode viajar pelo tempo e espaço no caminhar pelo circuito...
Os primeiros povos, os paleoíndios, chegaram ao Paraná há mais de quinze mil anos, migrando da costa do Pacífico e adentrando pelo centro-oeste sul-americano, encontrando aqui um clima diferente do atual, mais frio e seco, com a vegetação predominante de campos e cerrados.
Vivendo em pequenos grupos, conviveram com animais da megafauna, como a preguiça gigante, o mastodonte e o tigre dente-de-sabre. Elaboraram grandes pontas de projéteis, caçando aves, pequenos mamíferos e roedores, além de praticarem a pesca. As pontas de projétil rabo de peixe são bastante características dos Paleoíndios.
Há dez mil anos, com o clima tornando-se cada vez mais quente e úmido, outros grupos caçadores e coletores migraram para o Paraná, ocupando o vale de grandes rios, como o Iguaçu, o Ivaí, o Tibagi e o Paraná, o topo de morros e montanhas, abrigos rochosos, e a planície litorânea. São povos relacionados ao período arcaico, denominados Umbu, Humaitá e Sambaquieiros no sul do Brasil. A paisagem sofreu grandes transformações, com matas mais densas e uma maior disponibilidade de recursos naturais, como peixes, moluscos, aves, mamíferos e árvores frutíferas.
Os sambaquis são aterros construídos por diferentes populações pré-coloniais, principalmente em conchas de moluscos e gastrópodos, e em menor escala de restos de vegetação e ossos de animais. Alguns sambaquis são menores, compostos por restos alimentares, e os maiores, com altura de até 25 metros, planejados como grandes centros cerimoniais, com muitos sepultamentos associados. Deve ser destacado que parte dos sambaquis é formada por diversas camadas arqueológicas, originadas por ocupações de culturas muitas vezes distintas ao longo do tempo.
Os zoólitos, artefatos polidos em rochas, esculpidos com formas de animais e bacias ventrais, são característicos dos sambaquieiros, especialmente entre 5.000 e 3.000 anos atrás.
Ao lado está uma fotografia com sepultamento fletido, semelhante à posição fetal, evidenciado a 3,20m de profundidade na base do sambaqui do Poruquara, litoral norte paranaense. A conservação de ossos humanos, mesmo que possam ter mais de dois mil anos, acontece em situações especiais, como solos orgânicos ou ricos em cálcio, devido às muitas conchas de moluscos e gastrópodos.
No planalto, como no vale do Ribeira, existem os chamados sambaquis fluviais, onde ocorrem sítios arqueológicos com muitas valvas de gastrópodos terrestres, em áreas próximas a grandes rios, e que foram construídos por povos caçadores e coletores.
Os povos Umbu e Humaitá eram nômades, permanecendo geralmente tempos curtos em cada acampamento. Caçavam diferentes animais, coletando frutos e raízes, e muitas vezes deixando representações simbólicas através de pinturas, gravuras e esculturas nas rochas. As pinturas, geralmente vermelhas, marrons ou pretas, são figuras de animais associadas a grades, além de elementos geométricos que podem caracterizar componentes de mitos ou da paisagem .
A maior parte das pinturas rupestres no Paraná está concentrada em abrigos e cavernas areníticas nos Campos Gerais, apesar da arte rupestre se distribuir por todo o território paranaense, inclusive em rochas calcárias e metamórficas do vale do Ribeira e no litoral, e também em basaltos e andesitos do centro e do oeste paranaense.
Grupos Umbu e Humaitá caçavam usando armadilhas, ou arpões e flechas com pontas de osso, madeira e pedra, e preparavam os alimentos com auxílio de talhadores, raspadores e facas lascadas, especialmente em silexito. Testemunhos desse período recuado foram encontrados em um dos sítios arqueológicos mais antigos do Paraná: Ouro Verde, situado no sudoeste paranaense, no vale do rio Iguaçu, onde foram identificados vestígios de caçadores-coletores Umbu com mais de nove mil anos.
Os primeiros povos ceramistas e agricultores chegaram ao Paraná há quatro mil anos, vindos do planalto central brasileiro. Eram populações Proto-Jê, também denominadas Itararé-Taquara, ancestrais de indígenas da família linguística Jê : Kaingang e Xokleng, que vivem até hoje no sul do Brasil, e que se miscigenaram com os antigos caçadores-coletores que aqui estavam.
Os agricultores Proto-Jê ou Itararé-Taquara moravam em aldeias, com 200 a 300 pessoas, divididas em 4 a 6 casas comunitárias. Em áreas próximas plantavam roças de milho, amendoim, feijões e abóboras. No período em que aguardavam o crescimento das plantações dividiam-se em pequenos grupos, para a coleta de mel, pinhão e diversos frutos. Assim, foram fundamentais na expansão de áreas com pinheiro araucária, pitanga, jabuticaba, araçá, jerivá e palmito, realizando o manejo dessas espécies.
Os Itararé-Taquara usavam diferentes armas de caça, como flechas, algumas com ponta-virote, que serviam para caçar animais e derrubar pinhas, além de pilões, picões, e lâminas de machado polidas, algumas relacionadas especialmente a estes grupos culturais, como as petalóides e semi-lunares.
Enterravam os mortos de várias maneiras, sendo característica a cremação e o sepultamento em estruturas circulares, com elevações que podiam ter blocos de rochas e monolitos além de arte rupestre associada. Alguns sepultamentos eram fletidos, semi-fletidos ou em em decúbito dorsal, e ficavam junto a abrigos rochosos, em áreas consideradas sagradas, onde eram feitas pinturas e/ ou gravuras rupestres, geométricas ou figurativas, muitas vezes com cenas complexas.
Parte das pinturas aparece associada a figuras humanas, a de animais, e de plantas já domesticadas pelos indígenas fazem mais de quatro mil anos, como o milho.
A cerâmica Itararé-Taquara possui geralmente forma cilíndrica e espessura fina, algumas vezes recoberta por engobo negro ou vermelho. A decoração externa da cerâmica era feita com impressão de carimbos ou malha grossa, e também incisões, antes da queima dos vasilhames. As técnicas de manufatura eram o acordelado, o paleteado e o modelado.
Há dois mil anos chegaram ao Paraná populações da família linguística Tupi-Guarani, os Tupiguarani, ancestrais de índios Tupi e Guarani, cujos descendentes vivem até hoje no Brasil e em países vizinhos. Vieram provavelmente da Amazônia, ocupando primeiro o norte e oeste paranaense, para depois fundarem aldeias no planalto curitibano e litoral.
Agricultores, plantavam especialmente mandioca, milho, batata-doce e feijão, e moravam em aldeias com 300 a 400 pessoas em grandes casas comunitárias. A cerâmica é diagnóstica para compreender aspectos do cotidiano dos índios Tupi e Guarani, a pintura em linhas vermelhas e pretas sobre engobo branco é muito comum e revela parte da cosmologia desses povos. A forma carenada, assemelhada a quilha de um navio, de algumas panelas cerâmicas é característica de povos Tupi e guarani.
Os Tupiguarani costumavam sepultar os mortos acondicionados em grandes vasilhames cerâmicos, no interior das habitações, que em seguida eram queimadas e reconstruídas. O recipiente usado para enterrar geralmente pertencia ao morto, e tinha como funções básicas anteriores armazenar grãos, fermentar bebidas e preparar alimentos.
Os principais artefatos em pedra encontrados em sítios arqueológicos Tupiguarani são lâminas de machado polidas ou lascadas, adornos labiais em forma de "T" (tembetás), raspadores, talhadores, polidores em canaleta e adornos polidos perfurados.
Nesta exposição ainda são mostrados materiais relativos a ocupação espanhola no Paraná, afinal o Tratado de Tordesilhas, celebrado entre Portugal e Espanha em 1494, colocava o atual território paranaense, a oeste de Paranaguá, como sendo espanhol.
Nesta área, denominada Província del Guairá, povoada por grupos indígenas das famílias linguísticas Tupi-Guarani e Jê, a Coroa espanhola fundou, a partir de 1554, cidades, inicialmente Ontiveros, depois entre 1556 e 1557, Ciudad Real del Guairá, cujas ruínas atualmente estão localizadas no município paranaense de Terra Roxa.
A terceira cidade espanhola fundada foi Villa Rica del Espiritu Santo, em 1570, nas proximidades do rio Cantu.
Em 1589, depois de epidemias de varíola e gripe no local da primeira fundação, Villa Rica foi transferida para as proximidades da foz do rio Corumbataí no Ivaí. Lá, no atual município paranaense de Fênix, existe o Parque Estadual de Vila Rica do Espírito Santo, com um museu arqueológico aberto a visitantes.
A partir de 1610, numa tentativa de conquistar o Guairá com menor número de conflitos com os grupos indígenas Guarani e Jê, foram criadas quinze missões jesuíticas, que tiveram apoio da Coroa espanhola.
As datas das fundações, algumas controversas, e os nomes das missões coordenadas por padres jesuítas no Guairá foram:
- 1610: Nuestra Señora de Loreto e San Ignacio Mini
- 1624: San Francisco Xavier
- 1625: San Joseph, Nuestra Señora de Encarnación
- 1626: Santa Maria
- 1627: San Pablo del Iniaí, Santo Antonio, Los Angeles, San Miguel, San Pedro, Concepción de Nuestra Señora de Guañaños
- 1628: San Thomas, Ermida de Nuestra Señora de Copacabana
- 1630: Jesus-Maria
Os ataques dos bandeirantes paulistas, para capturar indígenas para trabalhar em áreas agrícolas de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, eram contínuos desde o final do século XVI, e assim até 1631 todas as missões foram destruídas ou simplesmente abandonadas.
Em 1632, Villa Rica foi sitiada pelos bandeirantes paulistas e acabou sendo transferida para a oeste do rio Paraná. Hoje a oitava fundação de Villa Rica ainda existe, e está localizada em território paraguaio.
Ciudad Real del Guairá foi abandonada em 1632 pelos espanhóis, devido ao receio de maiores confrontos com os paulistas.
Objetos arqueológicos representativos desta época estão expostos na mostra do Museu Paranaense, tais como cerâmica, rodas de moinho, artefatos em ferro, além de maquetes da segunda fundação da cidade colonial espanhola de Villa Rica del Espiritu Santo (1589-1632) e da missão jesuítica de San Ignacio Mini (1610-1631).
O território hoje compreendido pelo Estado do Paraná era cortado por um caminho indígena, rico em ramais, denominado Peabiru, que saía da atual costa sul-brasileira e chegava até o oceano Pacífico .
Muitos dos ramais do Peabiru acabaram originando uma série de estradas dos colonos na conquista e ocupação do território, exemplos são os Caminhos do Arraial, do Itupava e o dos Ambrósios. Junto a estes caminhos foram desenvolvidas diferentes pesquisas arqueológicas visando a identificação das áreas onde tropeiros e viajantes armazenavam e transportavam produtos e matéria-prima para ser comercializados.
Com a descoberta de ouro de aluvião no planalto curitibano, a partir do século XVII, foram criados vários arraiais iniciando os primeiros núcleos de povoação. O Caminho do Arraial, no século XVII, tinha como objetivo ligar localidades onde havia a mineração de ouro, desde o planalto de Curitiba, passando pela Serra do Mar e chegando até Paranaguá.
O Caminho do Itupava foi a principal via de comunicação entre o litoral e os campos de Curitiba, sendo descrito inicialmente no século XVII. O trecho calçado com pedras irregulares estendia-se da Borda do Campo, atual município de Quatro Barras, até Porto de Cima, localidade de Morretes, onde se poderia prosseguir por embarcações pelo rio Nhundiaquara, até as vilas de Morretes, Antonina e Paranaguá.
Artigos e Publicações
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Livros
Capítulo V do livro "Arqueologia da Guerra e do Conflito", org.: Jaisson F. Lino & Pedro Paulo Funari. Erechim: Habilis, 2013, p. 97-128.
Título: Arqueologia das fortificações no Paraná
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Capítulo 17 do livro "Patrimônio Natural dos Campos Gerais do Paraná", editado por Mário Sérgio de Melo, Rosemeri Segecin Moro; Gilson Burigo Guimarães, Ponta Grossa: Editora UEPG, 2007, ISBN 978-85-7798-004-8, p.163-170
Título: Arqueologia dos Campos Gerais
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Capítulo do livro "Missões: conquistando almas e territórios", SEEC - PR, Curitiba: Imprensa Oficial, 2009, p. 59-79.
Título: Paraná espanhol: cidades e missões jesuíticas no Guairá
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Capítulo do livro "Missões: conquistando almas e territórios", SEEC - PR, Curitiba: Imprensa Oficial, 2009, p. 130-141.
Título: El Paraná espanhol: ciudades y misiones jesuíticas en el Guairá
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Livro Vida indígena no Paraná: memória, presença, horizontes
Curitiba: PROVOPAR Ação Social, 2006 , 64p.: il., 21x 30cm
Autores: Claudia Inês Parellada, Cristina Cremoneze, Edívio Batistelli, Maurício Paredes Saraiva, Marlise de Cássia Bassfeld, Membros das etnias Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng
Resumos
Resumo publicado nos Anais do X Simpósio Internacional de Arte Rupestre e V Reunião da Associação Brasileira de Arte Rupestre, realizado em julho de 2014 em Teresina, Piauí, Brasil
Título: As pinturas rupestres do Abrigo São José da Lagoa 2, Piraí do Sul, Paraná, Brasil
Autores: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada, Fernanda P. Oliveira, Émerson S. Sclvilzki
Mapas
Mapa de distribuição dos povos indígenas no Paraná nos séculos XVI e XVII (1540 -1640), encarte do livro "Missões: conquistando almas e territórios", SEEC - PR, Curitiba: Imprensa Oficial, 2009.
Autores: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada, José Luiz de Carvalho
Relatórios
Relatório do Setor de Arqueologia do Museu Paranaense, Curitiba, 2011, com texto e fotos.
Título: As coleções arqueológicas Tupiguarani no Museu Paranaense (1876- 2011)
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Relatório do Setor de Arqueologia do Museu Paranaense, Curitiba, 2015, com texto e fotos.
Título: Análise de vestígios ósseos humanos exumados no subsolo da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, Paranaguá, Paraná
Org.: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigos
Artigo Revista Pesquisas, Antropologia, Instituto Anchietano de Pesquisas, São Leopoldo, v.73, p.213-234, 2017, ISSN 2594-5645
Título: Plumária, peles, lascas e cerume de abelha: diálogos entre arqueologia Guarani e povos Xetá
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
E-mail: claudiaparellada@seec.pr.gov.br
Artigo Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, USP, São Paulo, v.27, p.158-167, 2016, ISSN 2448-1750
Título: Paisagens transformadas: arqueologia de povos Jê no Paraná, sul do Brasil
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista Tecnologia e Ambiente, Unesc, Criciúma, v.21, n.1, p.45-69, 2015, ISSN 1413-8131
Título: Arte rupestre no Paraná: novas discussões
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista Memorare, Unisul, Tubarão, v.2, n.1, p.72-92, 2014, ISSN 2358-0593
Título: Coleções arqueológicas no Museu Paranaense: trajetórias e memórias
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista Memorare, Unisul, Tubarão, v.1, n.3, p.111-121, 2014, ISSN 2358-0593
Título: Fronteiras de uma discussão: arqueologia histórica de uma fábrica de louças
Autora: Historiadora Dra. Martha Helena L. Becker Morales
Artigo Revista Memorare, Unisul, Tubarão, v.1, n.1, p.24-42, 2013, ISSN 2358-0593
Título: Arqueologia do vale do rio Piquiri, Paraná: paisagens, memórias e transformações
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista Memorare, Unisul, Tubarão, v.1, n.1, p.141-156, 2013, ISSN 2358-0593
Título: Revelando a arqueologia das fortificações no Paraná
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista Memorare, Unisul, Tubarão, v.1, n.1, p.231-236, 2013, ISSN 2358-0593
Título: Perspectivas interpretativas no estudo das esculturas zoomórficas pré-coloniais do litoral sul do Brasil: uma abordagem preliminar
Autora: Arqueóloga Msc. Angela A. de Oliveira Gomes
Artigo Revista Memorare, Unisul, Tubarão, v.1, n.1, p.250-256, 2013, ISSN 2358-0593
Título: Arte e espacialidade nas cidades coloniais espanholas (1554-1632) e nas missões jesuíticas do Guairá (1610-1631)
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Boletim Museu Histórico de Londrina, Londrina, v.4, n.8, p.8-12, jan-jun 2013 , ISSN 2177-7365
Título: Sítio arqueológico Fazenda Santa Dalmácia: uma das fundações da Missão Jesuítica de San Joseph, Guairá, século XVII
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
E-mail: claudiaparellada@seec.pr.gov.br
Artigo IX Reunião de Antropologia do Mercosul, GT48, Curitiba- Paraná, UFPR, julho 2011
Título: Resistência e mudança Guarani: a linguagem visual nas Missões Jesuíticas do Guairá (1610-1631)
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
E-mail: claudiaparellada@seec.pr.gov.br
Artigo Revista Científica FAP, Curitiba - Paraná, v.4, 2009, ISSN 1980-5071
Título: Arte rupestre no Paraná
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo no Livro "A construção de políticas patrimoniais: ações preservacionistas de Londrina, região norte do Paraná e sul do país", organizadores: Elisa Roberta Zanon, Patrícia Martins Castelo, Leandro Henrique Magalhães. Londrina: EdUnifil, 2009, ISBN 978-85-61986-10-0. p. 43-55
Título: Museus e patrimônio histórico
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo FUMDHAMentos, Fundação Museu do Homem Americano, Piauí, v.7, p.117-135, 2008, ISSN 0104-351X
Título: Revisão dos sítios arqueológicos com mais de seis mil anos BP no Paraná: discussões geoarqueológicas
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo FUMDHAMentos, Fundação Museu do Homem Americano, Piauí, v.9, p., 2010, ISSN 0104-351X
Título: In situ pigments study of rock art Jaguariaíva I archaeological site (Paraná, Brazil) by portable energy dispersive x-ray fluorescence (edxrf)
Autores: Físico Dr. Carlos Roberto Appoloni, Físico Dr. Fábio José Lopes, Físico Dr. Fábio L. Melquíades, Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista Científica FAP, Curitiba - Paraná, v.3, p.213-229, 2008, ISSN 1980-5071
Título: Estética Indígena Jê no Paraná: tradição e mudança no acervo do Museu Paranaense
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista de Arqueologia, Sociedade de Arqueologia Brasileira, v.21 - n.1, 2008, ISSN 0102-0420, ISSN eletrônico 1982-1999
Título: Tecnologia e estética da cerâmica Itararé-Taquara no Paraná: dados etno-históricos e o acervo do Museu Paranaense
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Revista História e História, UNICAMP/ NEE - CEANS, 2008, ISSN 1807-1783
Título: Proposta teórico-metodológica para o estudo de caso da fábrica de louças Colombo (1897-1926) parte 1
Autora: Historiadora Martha Helena L. Becker Morales
Artigo Revista História e História, UNICAMP/ NEE- CEANS, 2008, ISSN 1807-1783
Título: Proposta teórico-metodológico para o estudo de caso da fábrica de louças Colombo (1897-1926) parte 2
Autora: Historiadora Martha Helena L. Becker Morales
Artigo Revista Arqueologia, CEPA-UFPR, Curitiba, v.4, num. especial, p.231-243, 2007
Título: Arqueologia no Museu Paranaense: trajetórias e perspectivas de uma pesquisadora entre 1984 e 2006
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Artigo Anais do XV Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, Grupo XI, GIA 21, Itaipu Binacional, Foz do Iguaçu, 1999
Título: Programa de Salvamento Arqueológico da Usina Hidrelétrica de Salto Caxias/ PR
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada
Resumo expandido Anais do XXXIX Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador, 1996, p.510-513
Título: Análise ambiental e estratigráfica do sítio arqueológico Ouro Verde I, município de Boa Esperança do Iguaçu, Paraná
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada , Geóloga Aglaé Barbosa e Geóloga Eliana Martins Pereira
Artigo Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, USP, São Paulo, n.5, p.51-61, 1995
Título: Análise da malha urbana de Villa Rica del Espiritu Santo (1589-1632), Fênix, Paraná, Brasil
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada
Resumo em Boletim de Resumos Expandidos do 38 Congresso Brasileiro de Geologia. Camboriú, SC: SBG / DNPM / CPRM, 1994. v. 1. p. 386-387
Título: Análise ambiental e estratigráfica do sambaqui da foz do rio Poruquara/ Guaraqueçaba- Paraná
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada
Artigo Arquivos do Museu Paranaense, nova série arqueologia, Curitiba, PR, v.7, p.1-42, 1993
Título: Inventário de sambaquis do litoral do Paraná
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada e Geólogo Alberto Gottardi Neto
Artigo Revista do CEPA, Santa Cruz do Sul, RS, v.17, n.20, p.205-218, 1990, ISSN 0103-3093 (impresso)
Título: Sambaqui do Costão: uma visão ambiental
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada e Bióloga Claudia Maria A. S. Macedo
Artigo Anais do XX Congresso Nacional de Espeleologia. Brasília: CNPq, 1989. v. 1. p. 16-26
Título: Províncias espeleológicas paranaenses: uma revisão
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada
Artigo Boletim de Geografia da Universidade Estadual de Maringá, Maringá, ano 7, n.1, p.97-103, 1989, ISSN 0102-5198 (impresso) e 2176-4786 (digital)
Título: Identificação de sambaquis através de análise fotointerpretativa na Baía de Guaraqueçaba, Paraná
Autora: Arqueóloga Claudia Inês Parellada
Artigo Anais do II Simpósio dos Professores Universitários de História (ANPUH), Curitiba, Universidade Federal do Paraná, p.195-209, 1962.
Título: Aplicação ao método arqueológico no estudo da estrutura agrária de Vila Rica do Espírito Santo- Fênix-PR
Autor: Arqueólogo Oldemar Blasi
Teses e Dissertações
Tese de Doutorado em História - Universidade Federal do Paraná, 2014, Dep. História (UFPR)
Título: Fragmentos de história: passados possíveis no discurso da arqueologia histórica
Autora: Historiadora Dra. Martha Helena Loeblein Becker Morales
Dissertação de Mestrado em Antropologia Social - Universidade Federal do Paraná, 2012, Dep. Antropologia (PPGAS - UFPR)
Título: Perspectivas interpretativas no estudo das esculturas zoomórficas pré-coloniais no litoral sul do Brasil
Autora: Arqueóloga Msc. Angela A. de Oliveira Gomes
Dissertação de Mestrado em História - Universidade Federal do Paraná, 2010, Dep. História (UFPR)
Título: Os usos da louça branca de Colombo: aspectos identitários e discursos do poder a partir do diálogo entre história e arqueologia
Autora: Historiadora Dra. Martha Helena Loeblein Becker Morales
Tese de Doutorado em Arqueologia - Universidade de São Paulo, 2006, Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE - USP)
Título: Estudo arqueológico no alto vale do rio Ribeira: área do Gasoduto Bolívia-Brasil, trecho X, Paraná
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
Dissertação de Mestrado em Antropologia Social - Universidade Federal do Paraná, 1997, Dep. Antropologia (PPGAS - UFPR)
Título: Um tesouro herdado: os vestígios arqueológicos da cidade colonial espanhola de Villa Rica del Espiritu Santo, Fênix- Paraná
Autora: Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada
E-mail: claudiaparellada@seec.pr.gov.br
Contatos (Vínculos Lattes)
Arqueóloga Dra. Claudia Inês Parellada http:lattes.cnpq.br5362513740665764
Arqueóloga Dra. Evelyn Roberta Nimmo http:lattes.cnpq.br8496081013540522
Acadêmico de Ciências Sociais UFPR Jean Carlos Rodrigues http:lattes.cnpq.br1742414369322721
Acadêmico de Ciências Sociais Victor Hausen da Conceição http:lattes.cnpq.br3719798221617238
Acadêmico de Geologia Gabriel Ruviaro Gomes http:lattes.cnpq.br0759381809368522
Acadêmico de Geologia Maciel Gabriel Rudnick http:lattes.cnpq.br8803501875133862